quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Coco Chanel

     Gabrielle Bonheur Chanel, (Saumur, 19 de agosto de 1883 – Paris, 10 de janeiro de 1971), mais conhecida como Coco Chanel, foi uma importante estilista francesa e uma mulher à frente do seu tempo. As suas criações até hoje ditam e influenciam a moda mundial.
E a fundadora da empresa de vestuário Chanel S.A..
O pai, Albert Chanel, era caixeiro-viajante e a mãe, Jeanne Devolle, era doméstica. Depois da morte precoce da mãe, que faleceu de tuberculose, o pai de Chanel ficou com a responsabilidade de tomar conta das crianças. Devido à profissão de seu pai, Coco e as irmãs foram educadas num colégio interno, enquanto que os irmãos foram trabalhar numa quinta. Seu apelido deve-se à uma música que cantava com sua irmã, durante uma breve carreira de cantora de café-concerto.
     Em 1903, com vinte anos, Gabrielle saiu do colégio e tentou procurar um emprego na área do comércio e da dança (como bailarina) e também fez tentativas no teatro, onde raramente teve grandes papéis devido a sua estatura.
Com 25 anos, Chanel conheceu um rico comerciante de tecidos, chamado Etienne Balsan, com quem passou a viver.
     Por volta de 1910, na capital parisiense, Coco conheceu o grande amor de sua vida: um milionário inglês Arthur Capel. Capel ajudou-a abrir a sua primeira loja de chapéus. A loja Chanel iria tornar-se um sucesso e apareceria nas revistas de moda mais famosas de Paris. Com este relacionamento, Chanel aprendeu a freqüentar o meio sofisticado da Cidade Luz.
     Capel meses mais tarde morreu num desastre de carro.
Com este desgosto, Chanel abriu a primeira casa de costura, comercializando também chapéus. Nessa mesma casa, começou a vender roupas desportivas para ir à praia e para montar a cavalo. Pioneira, também inventou as primeiras calças femininas. Nos anos 20, Chanel já era uma designer influente. Começou a desenhar roupas desconfortáveis , com tecidos fluidos, peças emprestadas do guarda-roupa masculino e saias mais curtas, em contraste com a silhueta feminina rígida da época.
No início dos anos 20, Chanel conheceu e apaixonou-se por um príncipe russo pobre, Dmitri Paulocvitch, que tinha fugido com sua família da Rússia, então União Soviética. A sua relação com Paulocvitch a fez desenhar roupas com bordados de folclore russo e, para isso, contratou 20 bordadeiras. Neste período, Chanel conheceu muitos artistas importantes, tais como Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo.
Suas roupas vestiram as grandes atrizes de Hollywood, e seu estilo ditava moda em todo o mundo. Além de confecções próprias, desenvolveu perfumes com sua marca. Os seus taillers são referência até hoje.
     Em 1921, criou um perfume que a iria converter numa grande celebridade por todo mundo, o número 5. O nome referia-se ao seu algarismo da sorte. Depois deste perfume, veio o número 17, mas este não teve o mesmo êxito que o número 5.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Chanel fechou a casa e envolveu-se romanticamente com um oficial alemão. Reabriu-a em 1954.
     No final da guerra, os franceses conceituaram este romance mal e deixaram de freqüentar a sua casa. Nesta década, Chanel teve portanto dificuldades financeiras. Para manter a casa aberta, Chanel começou a vender suas roupas para o outro lado do Atlântico, passando a residir na Suíça.
Devido à morte do ex-presidente norte-americano John Kennedy e à admiração da ex-primeira-dama Jackie Kennedy por Chanel, ela começou a aparecer nas revistas de moda com a criação dos seus tailleurs (casacos, fato e sapatos). Depois voltou a residir na França.
Faleceu no Hotel Ritz Paris em 1971, onde viveu por anos. O seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que levaram as suas roupas em sinal de homenagem.

“Eu criei um estilo para um mundo inteiro. Vê-se em todas as lojas “estilo Chanel”. Não há nada que se assemelhe. Sou escrava do meu estilo. Um estilo não sai da moda; Chanel não sai da moda.” Coco Chanel

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